segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Venda de livros cresce 4,5% e segue em rota de recuperação


A receita do setor somou R$ 117,08 milhões, com 2,95 milhões de exemplares vendidos, segundo o sindicato dos editores de livros As vendas de livros no Brasil tiveram aumento de 4,44% em valor e 0,64% em volume no mês, segundo pesquisa mensal da Nielsen, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Snel, o sindicato dos editores de livros. A receita do setor somou R$ 117,08 milhões, com 2,95 milhões de exemplares vendidos. No mesmo período do ano passado, entre meados de junho e de julho, o movimento foi de R$ 112,11 milhões, com a venda de 2,93 milhões de livros.

O movimento positivo reflete a reabertura das lojas físicas e a consolidação do comércio eletrônico na venda de livros.

“Esse é o terceiro mês consecutivo de recuperação, o que já nos permite dizer que o pior em relação à pandemia realmente ficou para trás”, disse, em nota, Ismael Borges, gestor da divisão Bookscan da Nielsen, área responsável pela pesquisa.

Apesar dos sinais recentes de recuperação, os dados acumulados no ano permanecem negativos. Em sete meses, o faturamento do setor foi de R$ 846,15 milhões, com a venda de 18,86 milhões de exemplares. Esse desempenho indica queda de 9,8% em valor e 10,5% em volume na comparação com o mesmo período de 2019. No ano passado, o movimento foi de R$ 937,74 milhões com 21,07 milhões de livros vendidos.

O preço médio do livro, no acumulado do ano, permaneceu praticamente estável, com variação de 0,80%. Saiu de R$ 44,50, no ano passado, para R$ 44,86 em 2020. O desconto médio no período aumentou 2,71 pontos percentuais. Passou de 15,47% para 18,18%. Nos últimos meses, as livrarias reforçaram as promoções para atrair a atenção do consumidor durante o isolamento social.





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