Encontro de leitoras que assinam a TAG Inéditos, em 29 de junho, na Livraria do Comendador, em São Paulo.Rodolfo Borges
O mercado editorial brasileiro lamentou neste ano um encolhimento de 25% desde 2006 ― e uma redução de faturamento de 4,5% em 2018, pelo quinto ano consecutivo. No ano passado, as editoras também registraram uma queda de 11% na produção de livros. O balanço reflete não apenas o resultado da crise econômica por que o país passou nos últimos anos, mas o ocaso das maiores redes de livrarias do país, cujos prejuízos se disseminaram pelas editoras. Em meio a demissões, fechamento de casas editoriais e pedidos de recuperação judicial de livrarias, contudo, ainda há quem trabalhe com livros no Brasil e garanta: não há crise nenhuma.
“O brasileiro nunca leu tanto”, assegura Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, a maior plataforma de autopublicação da América Latina. A empresa de apenas quatro funcionários cuida da publicação de cerca de 50.000 autores ― que são conectados por meio dessa plataforma com editores, revisores, designers, gráficas e livrarias ― e trabalha atualmente na elaboração de um algoritmo capaz de identificar potenciais best sellers antes mesmo da impressão. Para Almeida, a crise está no modelo de megastore, que levou Saraiva e Livraria Cultura a pedirem recuperação judicial em 2018 ― o Clube de Autores registrou crescimento de 30% em 2018.
Os dados do último Retratos da Leitura no Brasil corroboram a percepção de Almeida, que diz ver mais pessoas lendo na rua, no transporte público. A população leitora do país subiu de 50% para 56% entre 2011 e 2015, de acordo com o relatório mais recente (uma atualização do levantamento deve ser publicada em 2020), e a quantidade média de livros lidos por anos foi de 4 para 4,96. Os critérios para chegar a esses números, todavia, são frouxos. Para entrar na pesquisa, basta ter lido um trecho de um livro nos três meses anteriores à pesquisa; além disso, da média de 4,96, apenas 2,43 foram lidos até o fim, e 2,88 foram lidos por vontade própria.
De qualquer forma, o número de livros vendidos saltou de 318,6 milhões em 2006 para 352 milhões em 2018 (o preço médio dos livros caiu 34%). E se as grandes livrarias perdem espaço nas vendas ― a participação caiu de 53,11% em 2017 para 46,25% em 2018 ―, os clubes de leitura apareceram pela primeira vez na lista, com 1,08% do mercado no ano passado. O Brasil conta atualmente com dois milhões de assinantes de clubes de leitura, uma empreitada encabeçada pela TAG no país desde 2014. “A crise não é de leitor. É do mercado do livro”, diz Arthur Dambros, diretor de marketing da TAG, que fechou seu primeiro ano, em 2015, com apenas 100 assinantes e hoje conta com 45.000.
Em comum entre os colegas, a expressiva média de 50 livros lidos por ano e o hábito de comprar livros em promoção, geralmente em feiras. Alguns dos participantes do encontro tinham acabado de chegar à capital paulista e buscavam novas amizades. Cada um se apresentou e expôs suas impressões sobre o livro em pauta, comparando com outras histórias já lidas e debatidas. A mesma dinâmica se repetiu no encontro promovido pela guia turística Patricia Smith, da TAG Inéditos, para discutir A rede de Alice, de Kate Quinn, na Livraria do Comendador, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Um grupo de 13 mulheres ― 70% dos assinantes da TAG são mulheres e mais da metade têm pós-graduação completa ou em execução ― tirou uma tarde de sábado para se reunir ao redor de livros.
Gestora da livraria, Carol Camargo diz que a loja, que divide um casarão tombado com um café, tem recebido 32 eventos por mês, entre debates literários e saraus. O estabelecimento não cobra aluguel, mas seus administradores sabem que 38% dos frequentadores desses eventos saem da livraria com pelo menos um livro comprado. “O investimento ainda não se pagou, mas crescemos 25% acima do esperado no nosso primeiro ano”, celebra Camargo. Segundo ela, a projeção do resultado foi feita no auge da crise do mercado editorial, em outubro de 2018. “Mas as pessoas não pararam de consumir livros. Foi a má gestão dos grandes grupos que impediu que a verba voltasse para as editoras”, analisa a gestora, para quem o atendimento individualizado das livrarias independentes ganhou força.
O mercado editorial brasileiro lamentou neste ano um encolhimento de 25% desde 2006 ― e uma redução de faturamento de 4,5% em 2018, pelo quinto ano consecutivo. No ano passado, as editoras também registraram uma queda de 11% na produção de livros. O balanço reflete não apenas o resultado da crise econômica por que o país passou nos últimos anos, mas o ocaso das maiores redes de livrarias do país, cujos prejuízos se disseminaram pelas editoras. Em meio a demissões, fechamento de casas editoriais e pedidos de recuperação judicial de livrarias, contudo, ainda há quem trabalhe com livros no Brasil e garanta: não há crise nenhuma.
“O brasileiro nunca leu tanto”, assegura Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, a maior plataforma de autopublicação da América Latina. A empresa de apenas quatro funcionários cuida da publicação de cerca de 50.000 autores ― que são conectados por meio dessa plataforma com editores, revisores, designers, gráficas e livrarias ― e trabalha atualmente na elaboração de um algoritmo capaz de identificar potenciais best sellers antes mesmo da impressão. Para Almeida, a crise está no modelo de megastore, que levou Saraiva e Livraria Cultura a pedirem recuperação judicial em 2018 ― o Clube de Autores registrou crescimento de 30% em 2018.
Os dados do último Retratos da Leitura no Brasil corroboram a percepção de Almeida, que diz ver mais pessoas lendo na rua, no transporte público. A população leitora do país subiu de 50% para 56% entre 2011 e 2015, de acordo com o relatório mais recente (uma atualização do levantamento deve ser publicada em 2020), e a quantidade média de livros lidos por anos foi de 4 para 4,96. Os critérios para chegar a esses números, todavia, são frouxos. Para entrar na pesquisa, basta ter lido um trecho de um livro nos três meses anteriores à pesquisa; além disso, da média de 4,96, apenas 2,43 foram lidos até o fim, e 2,88 foram lidos por vontade própria.
De qualquer forma, o número de livros vendidos saltou de 318,6 milhões em 2006 para 352 milhões em 2018 (o preço médio dos livros caiu 34%). E se as grandes livrarias perdem espaço nas vendas ― a participação caiu de 53,11% em 2017 para 46,25% em 2018 ―, os clubes de leitura apareceram pela primeira vez na lista, com 1,08% do mercado no ano passado. O Brasil conta atualmente com dois milhões de assinantes de clubes de leitura, uma empreitada encabeçada pela TAG no país desde 2014. “A crise não é de leitor. É do mercado do livro”, diz Arthur Dambros, diretor de marketing da TAG, que fechou seu primeiro ano, em 2015, com apenas 100 assinantes e hoje conta com 45.000.
Clubes de leitura
Todo mês, cada uma dessas 45.000 pessoas, que pagam de 45,90 a 55,90 reais mensais. recebe uma caixa com livros, que pode conter um exemplar inédito, editado pela própria TAG, ou uma indicação de personalidades como Fernanda Montenegro ou o médico estrela Patch Adams, acompanhados de clássicos curtos e de um encarte com material para discussão. “Levamos um ano e meio até angariar os primeiros assinantes. O pessoal não entendia direito. Nunca tivemos investidor, ficamos um ano e meio dando prejuízo e com dificuldades para crescer, mas logo começamos a lucrar”, conta Dambros.
E o sucesso da TAG levou milhares de pessoas a se encontrar para debater textos literários. Ao descobrir que seus assinantes começaram a interagir, a empresa sediada em Porto Alegre desenvolveu um aplicativo para ajudar a promover os encontros. A gerente administrativa Carolina Bonfim, 31 anos, coordena um desses grupos em São Paulo e frequenta outro deles em Guarulhos. E mantém contato com assinantes de Campinas. É um perfil que se repete em quase todos os outros assinantes da TAG: participam de vários clubes de leitura ao mesmo tempo. “Eu lia quando criança. Recentemente percebi que estavam faltando palavras, eu estava defasada. Minha irmã assinava a TAG e me emprestou um livro. O capricho é muito grande. Assinei em novembro de 2017. Tem mês em que a gente lê cinco livros”, diz Carolina.
Todo mês, cada uma dessas 45.000 pessoas, que pagam de 45,90 a 55,90 reais mensais. recebe uma caixa com livros, que pode conter um exemplar inédito, editado pela própria TAG, ou uma indicação de personalidades como Fernanda Montenegro ou o médico estrela Patch Adams, acompanhados de clássicos curtos e de um encarte com material para discussão. “Levamos um ano e meio até angariar os primeiros assinantes. O pessoal não entendia direito. Nunca tivemos investidor, ficamos um ano e meio dando prejuízo e com dificuldades para crescer, mas logo começamos a lucrar”, conta Dambros.
E o sucesso da TAG levou milhares de pessoas a se encontrar para debater textos literários. Ao descobrir que seus assinantes começaram a interagir, a empresa sediada em Porto Alegre desenvolveu um aplicativo para ajudar a promover os encontros. A gerente administrativa Carolina Bonfim, 31 anos, coordena um desses grupos em São Paulo e frequenta outro deles em Guarulhos. E mantém contato com assinantes de Campinas. É um perfil que se repete em quase todos os outros assinantes da TAG: participam de vários clubes de leitura ao mesmo tempo. “Eu lia quando criança. Recentemente percebi que estavam faltando palavras, eu estava defasada. Minha irmã assinava a TAG e me emprestou um livro. O capricho é muito grande. Assinei em novembro de 2017. Tem mês em que a gente lê cinco livros”, diz Carolina.
Assinantes do Clube de Leitura TAG Curadoria se reúnem em um café em São Paulo no dia 30 de junho de 2019.Rodolfo Borges
No encontro promovido por ela em junho, em um Fran’s Café na região da avenida Paulista, o livro em pauta era Jude, o obscuro, de Thomas Hardy, indicado pela atriz Fernanda Montenegro. Doze assinantes da TAG se reuniram numa tarde de domingo, enquanto centenas de pessoas se mobilizavam do lado de fora do café em uma manifestação de apoio ao ministro da Justiça, Sergio Moro. Nem todos tinham conseguido terminar de ler o livro. Entre esses estava o professor Rogério Augusto Barbosa, 47 anos. Envolvido na mudança para um novo apartamento ― do qual reservaria um quarto apenas para guardar livros ―, o professor não se importou em engolir spoilers, porque queria rever os amigos.
Em comum entre os colegas, a expressiva média de 50 livros lidos por ano e o hábito de comprar livros em promoção, geralmente em feiras. Alguns dos participantes do encontro tinham acabado de chegar à capital paulista e buscavam novas amizades. Cada um se apresentou e expôs suas impressões sobre o livro em pauta, comparando com outras histórias já lidas e debatidas. A mesma dinâmica se repetiu no encontro promovido pela guia turística Patricia Smith, da TAG Inéditos, para discutir A rede de Alice, de Kate Quinn, na Livraria do Comendador, no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Um grupo de 13 mulheres ― 70% dos assinantes da TAG são mulheres e mais da metade têm pós-graduação completa ou em execução ― tirou uma tarde de sábado para se reunir ao redor de livros.
Gestora da livraria, Carol Camargo diz que a loja, que divide um casarão tombado com um café, tem recebido 32 eventos por mês, entre debates literários e saraus. O estabelecimento não cobra aluguel, mas seus administradores sabem que 38% dos frequentadores desses eventos saem da livraria com pelo menos um livro comprado. “O investimento ainda não se pagou, mas crescemos 25% acima do esperado no nosso primeiro ano”, celebra Camargo. Segundo ela, a projeção do resultado foi feita no auge da crise do mercado editorial, em outubro de 2018. “Mas as pessoas não pararam de consumir livros. Foi a má gestão dos grandes grupos que impediu que a verba voltasse para as editoras”, analisa a gestora, para quem o atendimento individualizado das livrarias independentes ganhou força.
Internet
É a mesma impressão do presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vitor Tavares. “O mercado vai se ajustando. Num primeiro momento, todo mundo ficou muito preocupado. Mas percebemos que funcionários que deixaram grandes empresas abriram pequenos negócios, novas livrarias surgiram. A figura do livreiro como consultor literário retornou”, analisa. Tavares chama a atenção ainda para o aumento das vendas pela internet ― as livrarias exclusivamente virtuais elevaram de 2,91% para 4,24% sua participação nas vendas.
A Estante Virtual, por exemplo, registrou um crescimento de 18% nas vendas no primeiro trimestre do ano em relação a 2018. O site, que deu alcance nacional aos sebos, intermediou a venda de 23,8 milhões de livros desde 2005. Erica Cardoso, gerente de marketing da Estante Virtual, identifica uma série de movimentos simultâneos no mercado livreiro: a migração das compras para a internet (o comércio eletrônico tem crescido em média 12,4% ao ano no Brasil) e a tendência a poupar, por conta da crise econômica, são alguns deles. “Temos ainda o reuso e o consumo consciente, que vieram para ficar. Por fim, há essa remodelagem das relações entre editoras, distribuidoras e livrarias”, avalia. Tudo isso explicaria por que a Estante Virtual virou o maior marketplace dedicados a livros do país.
A Desculpe a Poeira é um sebo que se beneficia das vendas in loco e no ambiente digital. “Uma loja do tamanho da minha, de 18 metros quadrados, não seria sustentável sem a internet”, constata o jornalista Ricardo Lombardi, que abandonou as redações em 2014 para abrir o sebo no garagem da casa de sua mãe, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Quando falo internet me refiro a uma plataforma de vendas forte como a Estante Virtual, mas também a redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter. Essas redes amplificam a minha presença no mercado”. Segundo o dono do Desculpe a Poeira, a venda na loja é mais expressiva que a virtual, “mas sem a receita da internet a conta não fecharia”. Parte da experiência de “achar um livro que você não procurava”, o grande ativo de uma livraria, é contemplada na internet pelo Instagram, de acordo com o livreiro.
Se os rumos apontam para o virtual, a grande aposta do momento são os audiolivros. O Brasil ganhou em junho sua terceira empresa dedicada ao assunto. A Auti Books se uniu à Ubook e à Tocalivros, que desbravam um mercado novo por aqui, mas já consolidado em países como Estados Unidos e Alemanha. O Google Play também oferece audiolivros e ainda são aguardadas as chegadas de plataformas estrangeiras, como Audible, da Amazon, e Storytel. “Nosso grande competidor hoje é o Fortnite. A competição é por tempo”, diz Claudio Gandelman, CEO da Auti Books.
Já para Eduardo Albano, sócio fundador e diretor de conteúdo do Ubook, o desafio é acostumar o público brasileiro a ouvir livros. “Com a quantidade de pessoas que a gente vê andando de fone de ouvido na rua, parece que é uma questão de mostrar que o audiobook existe”, diz. Como estratégia para atrair o público nacional, a Ubook, que iniciou neste ano uma expansão para países da América Latina, criou uma área com notícias lidas em tempo real. Já a Tocalivros se esmera em produzir conteúdos mais elaborados, em produções que envolvem até 30 narradores, como no caso de Guerra dos tronos. Para superar a defasagem do mercado brasileiro, a empresa tenta manter o fluxo de 25 novas produções por mês. Sem tempo para crise.
É a mesma impressão do presidente da Câmara Brasileira do Livro, Vitor Tavares. “O mercado vai se ajustando. Num primeiro momento, todo mundo ficou muito preocupado. Mas percebemos que funcionários que deixaram grandes empresas abriram pequenos negócios, novas livrarias surgiram. A figura do livreiro como consultor literário retornou”, analisa. Tavares chama a atenção ainda para o aumento das vendas pela internet ― as livrarias exclusivamente virtuais elevaram de 2,91% para 4,24% sua participação nas vendas.
A Estante Virtual, por exemplo, registrou um crescimento de 18% nas vendas no primeiro trimestre do ano em relação a 2018. O site, que deu alcance nacional aos sebos, intermediou a venda de 23,8 milhões de livros desde 2005. Erica Cardoso, gerente de marketing da Estante Virtual, identifica uma série de movimentos simultâneos no mercado livreiro: a migração das compras para a internet (o comércio eletrônico tem crescido em média 12,4% ao ano no Brasil) e a tendência a poupar, por conta da crise econômica, são alguns deles. “Temos ainda o reuso e o consumo consciente, que vieram para ficar. Por fim, há essa remodelagem das relações entre editoras, distribuidoras e livrarias”, avalia. Tudo isso explicaria por que a Estante Virtual virou o maior marketplace dedicados a livros do país.
A Desculpe a Poeira é um sebo que se beneficia das vendas in loco e no ambiente digital. “Uma loja do tamanho da minha, de 18 metros quadrados, não seria sustentável sem a internet”, constata o jornalista Ricardo Lombardi, que abandonou as redações em 2014 para abrir o sebo no garagem da casa de sua mãe, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Quando falo internet me refiro a uma plataforma de vendas forte como a Estante Virtual, mas também a redes sociais como Instagram, Facebook e Twitter. Essas redes amplificam a minha presença no mercado”. Segundo o dono do Desculpe a Poeira, a venda na loja é mais expressiva que a virtual, “mas sem a receita da internet a conta não fecharia”. Parte da experiência de “achar um livro que você não procurava”, o grande ativo de uma livraria, é contemplada na internet pelo Instagram, de acordo com o livreiro.
Se os rumos apontam para o virtual, a grande aposta do momento são os audiolivros. O Brasil ganhou em junho sua terceira empresa dedicada ao assunto. A Auti Books se uniu à Ubook e à Tocalivros, que desbravam um mercado novo por aqui, mas já consolidado em países como Estados Unidos e Alemanha. O Google Play também oferece audiolivros e ainda são aguardadas as chegadas de plataformas estrangeiras, como Audible, da Amazon, e Storytel. “Nosso grande competidor hoje é o Fortnite. A competição é por tempo”, diz Claudio Gandelman, CEO da Auti Books.
Já para Eduardo Albano, sócio fundador e diretor de conteúdo do Ubook, o desafio é acostumar o público brasileiro a ouvir livros. “Com a quantidade de pessoas que a gente vê andando de fone de ouvido na rua, parece que é uma questão de mostrar que o audiobook existe”, diz. Como estratégia para atrair o público nacional, a Ubook, que iniciou neste ano uma expansão para países da América Latina, criou uma área com notícias lidas em tempo real. Já a Tocalivros se esmera em produzir conteúdos mais elaborados, em produções que envolvem até 30 narradores, como no caso de Guerra dos tronos. Para superar a defasagem do mercado brasileiro, a empresa tenta manter o fluxo de 25 novas produções por mês. Sem tempo para crise.
Fonte: https://brasil.elpais.com Por Rodolfo Borges
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