sexta-feira, 20 de setembro de 2019

“Turma da Mônica” vai à Câmara de Natal para tratar sobre leitura nas escolas


A Câmara Municipal de Natal recebeu nesta quinta-feira (19) a visita de covers da Turma da Mônica, personagens do cartunista e escritor, Maurício de Souza. Trata-se de uma turma de alunos do projeto Gibiteca Itinerante, da Escola Municipal Irmã Arcângela, no bairro do Igapó, na zona Norte que participou da reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Livro e da Leitura, coordenada pela vereadora professora Eleika Bezerra (PSL). Na ocasião, professores, gestores e alunos que apresentaram projetos de leitura bem sucedidos que executam em suas respectivas escolas.

A coordenadora do projeto Gibiteca, Conceição Lourenço, explicou que iniciou o projeto em 2011 na escola usando gibis. “O projeto fez com que os alunos também melhorassem o aprendizado em várias áreas e estimula no processo de leitura e a criatividade, porque a partir das historinhas em quadrinhos, eles despertam para outros níveis de leitura”, disse. Monitores levam os gibis às salas e crianças também se fantasiam dos personagens tornando as atividades mais lúdicas.

Na reunião foram apresentados, ainda, projetos das escolas Presidente Kennedy, Professor Herly Parente, Monsenhor José Alves Landim, Professor Hegésippo Reis, Professor Carlos Bello Moreno e Professora Teresinha Paulino, além dos CMEI’s Amor de Mãe e Professora Fernanda Jales. Em determinados momentos da reunião, alunos declamaram poesias e fizeram apresentações de leitura, enquanto professores relataram como a leitura ajudou no aprendizado e reforçou outras habilidades.     

“Precisamos aprender a ler mais e melhor e encontrar o encantamento da leitura. Escolas que têm melhor desempenho no aprendizado dos alunos têm relação com atividades consistentes ligadas à leitura. Não se faz uma nação sem educação e isso começa pela base. O livro e a leitura são instrumentos fundamentais para isso”, disse a vereadora Eleika.

Na Escola Herly Parente, também no Igapó, uma geladeira se transforma em “Gelateca”, que conta ainda com o projeto “Livros Livres”. “A ideia é de que os professores podem planejar sua atividade na geladeira por temas, mas também é disponibilizado o acesso livre, em que pais e parentes têm acesso aos livros. O acervo é fonte de doações que também conta com a participação dos pais de alunos”, explicou a diretora pedagógica, Anamelcia Pereira.

Algumas escolas foram tão exitosas em seus projetos literários que até receberam prêmios e os aplicaram na ampliação do trabalho de leitura. É o caso da Escola Carlos Bello Moreno, em Neópolis, zona Sul, que reformou a biblioteca graças ao prêmio Escolas de Leitores. Lá, são promovidas oficinas de leitura com empréstimo de livros, formação de professores, seminário, calçadão literário, sarau e pipocaria literária.

Outro projeto premiado é o “Do berçário à família – com leitura e com afeto”, do Centro Municipal de Educação Infantil Amor de Mãe, na Praia do Meio, zona Leste, que faz com que as crianças tenham a primeira vivência com a leitura já aos seis meses de idade. “O prêmio enriqueceu nosso projeto em formação, acervo e ambientação. Partimos do princípio de que, da barriga da mãe a criança já ouve a leitura. No CMEI, aos seis meses a criança já tem esse contato visual e manual com os livros, além da contação de histórias”, explica  Nayra Matheus, mediadora de leitura. As atividades também envolvem os pais dos alunos, integrando a família no processo de leitura.





Fonte: https://portalnoar.com.br

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