sábado, 10 de agosto de 2019

Startups usam tecnologia para incentivar leitura em jovens

Startups usam tecnologia para incentivar (e qualificar) leitura em jovens (Foto: Getty Images)


Estimular o hábito da leitura em crianças e adolescentes tem sido um desafio para pais, professores e escolas. Com a tecnologia cada vez mais inovadora e presente na vida das famílias, como convencer um estudante a ler? Criada em 2014, a Guten decidiu unir as técnicas do jornalismo tradicional com a tecnologia para mitigar esse problema. E nesta quarta-feira (7) anunciou fusão com a Árvore de Livros, outra startup do setor que ajudará na ampliação do repertório de leitura difereciada.


A nova startup, chamada de Árvore Educação quer ser referência no mercado de edtech (startups de educação) brasileiro.Para isso, já conta na carteira de clientes uma centena de escolas particulares e públicas de todo o País que interessadas em oferecer livros e textos jornalísticos de assuntos específicos selecionados por profissionais.

“Suprimos uma demanda mapeada de que as escolas carecem de materiais inovadores que abordem temas atuais ao mesmo tempo que conversem com a dinâmica digital e gosto dos jovens”, diz Danielle Brants, fundadora e diretora geral da empresa.

Uma equipe editorial formada por jornalistas é a responsável por elaborar reportagens, infográficos, entrevistas, crônicas e quadrinhos que façam os jovens refletirem sobre temas atuais que estão ocorrendo no mundo. A ideia, diz a e fundadora, é ajudar as escolas a formarem alunos com apetite pela leitura e ao mesmo tempo estimular senso crítico em relação aos assuntos abordados.

“Escolhemos trabalhar com o gênero jornalístico pois traz para dentro da sala de aula o que está acontecendo no mundo, os grandes debates, de forma atual, toda semana. Além disso, detectamos que havia uma grande lacuna no trabalho com textos de atualidades e informativos para o público infantojuvenil, em um formato digital e gamificado que motivasse os jovens e formasse o hábito leitor”, diz a executiva.

Com a fusão, a nova empresa também contará com os 30 mil títulos entre jornais, livros e revistas pertencente a Árvore de Livros. O material também possui apoio pedagógico para os professores.

Hoje, o modelo de negócio da empresa é baseado em um valor pago pelas escolas que varia de acordo com o número de alunos que têm acesso a nova plataforma. À frente do projeto estão 60 funcionários responsáveis pela captação e atendimento de escolas, tecnologia e produção dos textos.

A expectativa agora é que a Árvore Educação expanda sua atuação, chegando a 4,5 mil escolas em até cinco anos. Para isso, a startup está captando uma nova rodada de investimentos com fundos brasileiros e internacionais previstos para acontecer ainda este ano.





Fonte: https://br.financas.yahoo.com    Por Mariana Lima

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