segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Janine Rodrigues, a escritora infanto-juvenil que desperta o amor pela literatura

Janine Rodrigues 

Ainda na infância, Janine Rodrigues vivia, literalmente, em um cenário que certamente poderia ser de um livro infanto-juvenil: era uma chácara enorme, com pés de frutas que tinha até uma nascente de água natural que ecoava o silêncio e a calmaria do interior. Inspirada por esse lugar “quase mágico”, como ela mesma define, começou a escrever histórias e mais histórias. Até que, mais velha, resolveu tirar (parte delas) do papel. Foi assim que a consultoria em arte-educação e editora Piraporiando nasceu. Com ela, Janine já lançou cinco livros infanto-juvenis e atingiu ao menos 23 mil crianças com projetos de incentivo à literatura que promove em escolas públicas e privadas no País. Até fevereiro de 2019, ela já tinha viajado por mais de 16 estados com o projeto.

A escrita precisa ser livre, não tem como se prender.
No livro O Reino de Pirapora, Janine se inspirou em uma amiga de infância e escreveu uma história sobre bullying.
A mudança de Janine, ainda criança, para o pequeno distrito de Cardoso Moreira ― que hoje já é considerado um município do estado do Rio de Janeiro ―, aconteceu quando seus pais decidiram sair da loucura de uma grande metrópole. O motivo? O tratamento de diabetes de seu pai.

Naquela cidadezinha ela estudou em uma escola que incentivou o que havia de mais lúdico em sua mente. Mas hoje, aos 37 anos, reconhece que, se não fosse seu cunhado, um professor de português que até hoje tem o hábito de presentear as pessoas com livros, não teria tanta intimidade com eles.

“Quando meu pai morreu, eu tinha oito anos e meu cunhado se tornou a minha referência de figura masculina. E ele sempre dava ou emprestava livros, sempre fez isso de maneira muito natural. Foram vários elementos que me trouxeram para a literatura, mas ele estar na minha vida fez muita diferença porque foi um incentivo contínuo”, relembra.
Meus amigos diziam que eu tinha um ótimo emprego, salário e que eu era louca de largar isso para viver de escrever livros.
“Sou muito grata porque desenvolvi algo que gosto, que é escrever.
Ele regou uma semente que já existia. Janine sempre gostou de escrever. 







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