quinta-feira, 15 de outubro de 2020

+ Leitura - O SANTO E A PORCA


Esta comédia em três atos, escrita em 1957, traz todas as características do Movimento Armorial, criado por Suassuna. Aproximando-se da literatura de cordel e dos folguedos populares do nordeste, narra a história de Euricão Árabe, um velho avarento devoto de santo Antônio que esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro.




Fonte: www.sinopsedolivro.com

Inscrições para vagas remanescentes do FIES serão reabertas no dia 26


O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta terça-feira (13), os novos prazos de inscrições para cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao 2º semestre de 2020. São vagas não preenchidas nas edições deste ano dos processos seletivos regulares do Fies.

O cronograma consta em edital publicado no Diário Oficial da União de hoje. De acordo com o edital, a partir do dia 26 deste mês, poderão se inscrever tanto os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, como também aqueles já matriculados, mas que buscam uma oportunidade para financiar a continuidade dos estudos.

Nos dois primeiros dias, ou seja, de 7h do dia 26 até as 23h59min do dia 27 de outubro, a oferta é exclusiva para os cursos de áreas do conhecimento prioritárias, como os cursos de saúde, engenharias, licenciaturas e Ciência da Computação.





Fonte: www.verdinhoitabuna.blog.br

Coronavírus pode sobreviver 28 dias em nota de dinheiro e em tela de celular, diz estudo

O novo coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies como cédulas de dinheiro, telas de celulares ou objetos de aço inoxidável. É o que constatou uma nova pesquisa realizada pela Agência Nacional de Ciência da Austrália. O trabalho aumentou as evidências de que o coronavírus sobrevive mais tempo em temperaturas mais baixas; tende a sobreviver mais tempo em superfícies não porosas ou lisas, como vidro, aço inoxidável e vinil, em comparação a superfícies complexas porosas, como tecidos; sobrevive mais em notas de papel do que em notas de plástico.

Os resultados da pesquisa foram publicadas no Virology Journal. O presidente-executivo da Agência Nacional de Ciência da Austrália, Larry Marshall, afirmou que as novas informações contribuem para evitar a disseminação do vírus. “Estabelecer por quanto tempo o vírus realmente permanece viável em superfícies nos permite prever e mitigar sua disseminação com mais precisão, além de proteger melhor nosso povo”, disse Marshall. Estudos anteriores já haviam alertado para a capacidade de sobrevivência do coronavírus em superfícies, reforçando a necessidade de medidas de desinfecção dos ambientes e a higienização das mãos.





Fonte: www.verdinhoitabuna.blog.br

Dia de votação terá medidas de segurança rígidas contra covid-19; saiba quais são


Por causa da pandemia do novo coronavírus, uma série de protocolos de segurança serão adotados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turno das eleições municipais nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. Elaborado por uma equipe de especialistas dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plano de segurança sanitária para as eleições municipais de 2020 é focado em duas frentes: mesários e eleitor.

Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão fixados nas seções eleitorais.

Eleitores: Horário de votação ampliado: 7h da manhã até as 17h. Até as 10h será preferencial para maiores de 60 anos.

Máscaras: uso obrigatório, sem ela o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade. 

Distanciamento: será exigido mínimo de 1 metro. Comida: não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.

Álcool em gel: será distribuído em todas seções para que os eleitores limpem as mãos antes e depois da votação. 

Caneta: o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação. 

Mesários: Receberão máscaras e terão que trocá-las a cada quatro horas, usar álcool e uma proteção facial de acetato (face shield), que terá de ser usada o tempo todo. 

Covid-19: Tanto mesários quanto eleitores que estiverem com sintomas da covid-19 no dia do pleito não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral.





terça-feira, 13 de outubro de 2020

+ Leitura - O Sétimo Segredo


Em 30 de Abril de 1945, Adolf Hitler e Eva Braun suicidaram-se no Fuhrerbunker, construido a quase vinte metros do subsolo de Berlim, aquela altura devastada pela guerra. Embora os vitoriosos soldados russos afirmassem que os corpos haviam sido queimados, os verdadeiros detalhes destes dias finais sempre permaneceram obscuros. O que realmente teria acontecido naquele bunker?

Seriam realmente de Adolfo Hitler e Eva Braun os corpos queimados encontrados pelas tropas aliadas no bunker de Berlim? E se Hitler tivesse sobrevivido à Segunda Guerra Mundial? O Sétimo Segredo é um romance que teoriza a possível fuga de Hitler e Eva e os meios por eles usados para construirem uma obscura rede nazista que se prolongaria durante décadas.





Fonte: www.skoob.com.br

Dia Mundial do Escritor. Além do escritor, quem é preciso para criar um livro?

Fotografia: Susan Yin/Unsplash

O Dia Mundial do Escritor celebra-se esta terça-feira, dia 13 de outubro. Apesar do papel fundamental do escritor na autoria dos livros, muitos leitores ainda o vêem como o único responsável pela criação literária. O Espalha-Factos conversou com duas editoras portuguesas sobre todos os autores de um livro, dos ilustradores aos revisores e aos designers.

A Paleta de Letras é uma editora situada na cidade Braga e vocacionada para o universo infantojuvenil. Pedro Seromenho, cara do projeto, fala sobre a valorização do papel das editoras, ilustradores, designers e outros intervenientes, em relação à do escritor. “Sucintamente, é esta frase: o escritor vende mais e melhor do que o ilustrador. Se eu for [apresentar o livro] como ilustrador do livro que ilustrei, eu não consigo vender o livro como o escritor vende. Isso ainda está enraizado na mentalidade do leitor”, refere.
Fotografia: Paleta de Letras/Facebook

Já Paulo Rebelo Gonçalves, responsável pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da Porto Editora, revela que as “editoras são fundamentais para a promoção do livro, da leitura e do conhecimento” e que não sente a mesma distinção.
O papel das editoras

Para Pedro Seromenho, o papel das editoras é estarem atentas “às novidades, aos valores emergentes, aos autores, escritores, ilustradores, contadores de histórias”, entre outros pontos essenciais. O processo da editora passa tanto pela criação de raíz como pela procura de novidades nos mercados internacionais para trazer para Portugal. “Aqueles livros que realmente nos tocam, nos fazem vibrar, apaixonar, tentamos comprar os direitos de autor, para produzir e para editar e distribuir em Portugal. Temos esse pequeno orgulho de trazer títulos fantásticos que estão hoje no mercado e que descobrimos noutros países e noutras editoras”, sublinhou.

Além disso, fazem ainda o ato inverso: quando criam um trabalho de raíz, tentam exportá-lo para outros países sempre que possível. A pandemia veio também trazer algumas alterações a este processo na Paleta de Letras. “Tivemos de nos adaptar às plataformas digitais, mas o processo e a intenção continuam a ser os mesmos, que é pegar numa ideia, numa ideia que pode ter sucesso, e trabalhá-la com o texto, com a ilustração, com o design, com a parte gráfica… Tudo isso contribui para que o produto final seja um objeto mágico que é o livro“, finaliza Pedro Seromenho.

Fotografia: Paleta de Letras/Facebook

Segundo Paulo Rebelo Gonçalves, “as editoras cuidam dos autores e dos seus originais”. Com profissionais especializados em diferentes áreas, “são importantes para dar corpo ao trabalho criativo do autor”. “Uma editora profissional inclui inúmeras valências que existem para apoiar os autores, para os promover e às suas obras”, acrescenta.


O descrédito de todas as partes envolvidas na produção do resultado final

No panorama geral, Pedro Seromenho pensa que a distinção entre os vários autores de um livro já não é tão grande atualmente. “A sensação que eu tenho do mercado é que há umas décadas sim, o autor da obra era o escritor, era o supra sumo que tinha o nome na capa e o que potencialmente vendia o livro, era o seu nome e a sua autoria. Aliás, o ilustrador nem aparecia na capa, o ilustrador era um mero decorador a quem depois era dado o texto para decorar”, explica.

No entanto, o escritor e ilustrador refere que o conceito de ilustração mudou e esta arte “ganhou vida própria”. “O ilustrador já não só decora, mas recria a história à sua maneira, é por isso que por vezes temos livros que contam as histórias só pela imagem, porque o ilustrador reconta através da ilustração”.

Em relação a outros momentos da produção dos livros, como a edição ou o design, Pedro Seromenho também refere que já são mais valorizados do que eram antigamente, apesar de a maioria dos leitores ainda não conseguir perceber bem o seu papel. “Não digo que é subestimado, mas o facto de as pessoas não conseguirem concretizar esse nível abstrato quando pegam num livro, não as faz perceber o trabalho que aquilo dá, não conseguem assimilar o papel do revisor, do editor, assim de imediato”, refletiu. O autor afirmou então que é nesse ponto que, especialmente em Portugal, “em certos casos o escritor ainda é o autor, ainda é a pessoa que alavanca o projeto“.Fotografia: Paleta de Letras/Facebook


Isto deve-se muito à imagem comercial, diz o escritor e ilustrador. Para Seromenho, a melhor forma de consciencializar o leitor desse trabalho é através da formação, com workshops e mediação. “Acho que esse trabalho só pode ser feito através da mediação da leitura. É muito importante o mediador da leitura”, sublinha.

Por sua vez, a Porto Editora não sente qualquer desvalorização em relação aos escritores. “Pelo contrário: o que registo da parte dos muitos milhares de leitores que temos dos nossos livros é uma estima enorme, uma ligação afetiva fortíssima, uma confiança sólida”, refere Paulo Rebelo Gonçalves.


A importância das editoras na avaliação da qualidade das obras

Pedro Seromenho acredita que, sem as editoras, “haveria um decréscimo abrupto de qualidade dos livros em livraria, porque a editora assegura um nível maior de qualidade”. O autor revela que poderiam existir as chamadas “edições de autor”, mas que, sem o filtro e a avaliação da editora, os livros podem perder “a qualidade que o leitor merece”.

Já Paulo Rebelo Gonçalves destaca ainda que “as editoras são fundamentais para a promoção do livro, da leitura e do conhecimento. Do seu trabalho e do seu investimento resulta, em grande medida, a emergência de todos os grandes nomes da literatura, bem como de autores ligados a inúmeras áreas do saber. As editoras dão dimensão ao trabalho criativo e científico dos autores”.





Fonte: https://espalhafactos.com       Por Diana Carvalho